segunda-feira, 24 de maio de 2010

Rave de deus leva 8 mil ao Playcenter

Rave de deus leva 8 mil ao Playcenter
Evento começou na noite de sábado e só foi acabar com o nascer do sol de domingo
24 de maio de 2010 | 0h 00
Leia a notícia
Comentários EmailImprimirTwitterFacebookDeliciousDiggNewsvineLinkedInLiveRedditTexto - + Paulo Sampaio - O Estado de S.Paulo
Madrugada de ontem, 14ºC, olha o programão. Rave religiosa Summer Night, no Play Center, com ingressos a R$ 37,00. Nove bandas de rock sobem ao palco e cantam em nome de Jesus para um público de cerca de 8 mil pessoas. Antes, às 22h, tem missa com um padre que canta. Os fiéis dançam. Todas as atrações do parque estão funcionando; o palco fica ao lado da "Casa dos Horrores".


"Muita paz no coração, galera!", grita um guitarrista gordinho, depois de dar um pulo com as pernas abertas. Ouvir preces dissertadas no meio daquela "quebradeira" é como assistir a um show de rock português. Parece que o sotaque não combina com a música.

Bíblia na mão, o vocalista do grupo Adoração e Vida, Walmir Alencar, de 43 anos, diz que não conseguiu um tempo para se preparar antes de subir ao palco. "Eu sei mais ou menos a direção que Deus colocou no meu coração. Quando você tem intimidade com Ele, fica mais fácil." O Adoração e Vida é um dos grupos mais aguardados da noite. Em suas letras, Alencar costuma colocar o predicado antes do verbo, no que parece ser uma tentativa de soar, digamos, arcaico. Seu hit atual, por exemplo, é Hoje Livre Sou. Nele, há versos como "escravo eu fui" e "uma presença forte em mim eu posso sentir". "Eu vou pela melodia. O Chico Buarque e o Djavan também fazem essa inversão", diz ele, afinal, do alto de mais de 500 mil discos vendidos.

Casado? "Não." Solteiro? "Não. Consagrado." Alencar explica que resolveu "viver inteiramente pela obra".

DJ Calvário. A ex-produtora de TV e atual pleiteante a uma vaga de apresentadora de programa religioso Danielly Domingos, de 28 anos, se oferece para acompanhar a reportagem pelas atrações. Na "tenda eletrônica", DJ Calvário, de 26 anos, chega com sua parafernália para animar a pista, que está meio devagar. Há seis anos ele toca black music e hip hop na Cristoteca Aliança da Misericórdia, em Parada de Taipas.

Calvário vai render DJ Robson, que, olhos fechados, braços semierguidos apontados para frente, canta em ritmo trance:"Ó, Maria, mãe do intenso; mostra seu filho Jesus nosso Senhor." Apesar da agressividade do som, das luzes feéricas e dos passos abruptos, os abordados tem algo de naif.

DJ Leo, do grupo Electro Cristo, conta, para dimensionar sua projeção, que remixou Humano Demais, do padre Fábio de Mello. Mas diz que não vive disso. Quando não há dinheiro para pagá-lo, ele toca de graça, por Deus. "Trabalho no departamento de Marketing das Paulinas", explica. A Paulinas é a editora católica que promove o evento.

Duas garotas ali ao lado se desdobram girando com os braços as "swing flags" (bandeiras dançantes). "Na nossa sociedade, as pessoas usam drogas e bebidas para se soltar. Isso não acontece nas baladas gospel e eletrônicas que a gente promove", diz a atriz Klara Marthins, de 22 anos.

Por algum motivo, quem participa da organização de uma balada onde não se servem bebidas nem se consomem drogas precisa ficar repetindo que é possível até casar com alguém que se conhece ali. O apresentador das bandas grita: "Gente! As baladas são um ambiente de permissividade, de drogas, de álcool. No entanto, são 3h45 e nós estamos aqui, nos divertindo, sem nada disso!!!"

De fato, não é fácil encontrar fiéis se amassando pelos cantos da Summer Night. Em compensação, o evento admite uma certa promiscuidade religiosa. Estão ali católicos, evangélicos, batistas e "quem mais quiser vir", informa Klara, que produz eventos em parceria com igrejas como a Renascer em Cristo. "Mas não temos vínculo com a pastora Sônia (Hernandez, que foi presa por desembarcar em Miami com uma dinheirama não declarada)", apressa-se Klara, antes que suas boas intenções vão todas passear na jaula da Macaca Monga, atração, diga-se de passagem, muito procurada.

De volta ao fundo do palco, lá está Marilia Gabriela pulando freneticamente, enquanto o grupo Apocalipse 16 canta um rap político religioso que mistura "brancos", "negros", "injustiça", "cruel" e "Jesus". "Peraí, peraí", diz Gabi, de 14 anos, incomunicável enquanto o show não termina e ela não tira uma foto com o vocalista.

No camarim, Alencar, do Adoração e Vida, continua. "A boca do ser humano não foi feita para beijar tantas outras. Só uma." A conclusão vem depois de ele contar que, em uma apresentação de sua banda no Nordeste, durante o carnaval, duas meninas de um acampamento vizinho vieram se refugiar com eles, dizendo que houve lá um campeonato de beijos e agora quase todo mundo estava com herpes. "A Aids o que é?"

É melhor não falar em pedofilia.


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100524/not_imp555795,0.php

Local chega a atrair 1.500 pessoas

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Local chega a atrair 1.500 pessoas
DA REPORTAGEM LOCAL

Interessados na missa, nos DJs, nas bandas católicas ou em namorar, eles vêm dos quatro cantos da cidade para passar as noites de sexta na Cristoteca. São freqüentadores jovens, a maioria na faixa dos 18 aos 22 anos, e geralmente ficam sabendo da tal "balada santa" nas comunidades da Igreja Católica que freqüentam.
Muitas vezes chamam os amigos ou vizinhos, o que faz com que algumas noites cheguem a atrair até 1.500 pessoas, segundo os organizadores.
A maior parte dos que ficam dançando até as 6h participa da missa que ocorre antes. Nesse momento, muitos formam fila para tomar a hóstia distribuída pelo padre. Depois que termina o serviço religioso, a grande diversão no galpão da Casa Restaura-me, onde funciona a Cristoteca, é dançar "de passinho", ou seja, todos realizando os mesmos movimentos. Muitos também abrem rodas e os mais corajosos se arriscam a dançar no meio.
"É uma música de igreja, mas com a batida da juventude. Eu não vejo problema", diz Daniel Rodrigo Concencio, 21, referindo-se ao som do Electrocristo. Há um ano ele sai de Poá com um grupo de amigos para dançar break no local. Concencio conta que tenta chegar mais cedo para pegar a missa, mas isso nem sempre é possível. "A gente estuda à noite. Sai da escola e vem para cá."
A maioria vai também para a missa, mas alguns pulam essa parte. "O pessoal vem muito para namorar. Os voluntários ficam nas portas, controlando o movimento", conta o ex-seminarista José Mário de Freitas Medina Leal, 21. "Eu venho para cá por causa da missa." Segundo ele, ficou sabendo da Cristoteca pela comunidade da Igreja que frequenta. "Além disso, moro perto, e a festa é conhecida por aqui. Gosto da festa, mas há segmentos da igreja que criticam a Cristoteca e o Electrocristo."

Bandas
Há grupos de freqüentadores que preferem as bandas católicas que também se apresentam durante a noite no Electrocristo.
Esses ficam parados conversando longe do local onde tocam os DJ"s, aguardando. "Queremos montar um conjunto de música católico", afirma Ricardo Dizero, 31, que, como os amigos Franklin Alves, 19, Leandro Barbosa dos Santos, 25, e Ítalo Siqueira, 24, passa as noites de sexta-feira na Cristoteca há cerca de dois anos.
Eles, que se conheceram através da igreja, contam que há evangélicos que também freqüentam o local. "Há comunidades de periferia também", diz Alves. (MP)


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0904200616.htm

ELETRÔNICA CRISTÃ

ELETRÔNICA CRISTÃ

DJs do Electrocristo pregam evangelização na pista de dança; sexo e drogas estão fora do cardápio

Cristoteca louva a Deus em plena balada
MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL

A missa termina, e é a senha para a festa começar e se estender até as 6h. Mas, nas quatro horas seguintes (sim, a missa terminou às 2h), nada de drogas, bebida ou cigarros. O lugar é a Cristoteca, e os DJs que assumem o controle são os do Electrocristo, que há quatro anos realizam o que definem como "evangelização noturna através da música eletrônica".
Da capa dos CDs lançados pelo grupo -"A Festa by Electrocristo", de 2005, e o recém-concluído "A Festa Continua"- às camisetas usadas pelos seis integrantes do projeto, à venda na internet, tudo transparece modernidade. O tom, entretanto, é de pregação, no discurso do grupo e nos vocais das músicas. No primeiro CD, o tom é mais explícito, numa espécie de "dance music" católica; no segundo, é mais insinuado, entre batidas eletrônicas, com toques de estilos como electro e trance.
"Se sentimos que a pista perde a comunhão com Deus, paramos e rezamos um pouco. Ou lemos um trecho da Bíblia", diz Leonardo Ferreira Souto Guimarães, 28, DJ há oito anos e integrante do grupo. "Tocamos em Foz do Iguaçu, por exemplo, e um cara fez uma bexiga com camisinha e começou a brincar com ela. Isso não pode."
Entre os ensinamentos aos que querem ser DJs católicos (o Electrocristo dá aulas) um dos principais é exatamente prestar atenção no comportamento da pista. "Observe se a pista está louvando ao Senhor. O DJ pode levar a pista para o céu e também para o inferno, reflita sobre isso", lê-se no www.electrocristo.com.

Pioneiro
O Electrocristo é um dos primeiros grupos a seguir no Brasil os passos de DJs americanos e europeus que misturam música eletrônica e religião. Léo, por exemplo, tocava em casas noturnas paulistas convencionais. Católico, como os outros integrantes, resolveu misturar fé e música. "Passamos a ter necessidade de um ambiente bacana, onde seja possível dançar, mas sem drogas."
Um dos integrantes do Electrocristo, o DJ Leoni, é um dos fundadores do movimento de música eletrônica católica no país.
O primeiro CD do grupo vendeu 5.000 cópias. O segundo, lançado pela gravadora Paulinas-Comep, terá uma tiragem inicial de 6.000. Estará disponível nas lojas a partir de 1º de maio.
Além da Cristoteca, "residência do Electrocristo", como diz Léo, o grupo toca em casas noturnas mais conhecidas, como Moinho Santo Antônio e Credicard Hall. Também viaja pelo país. Eles pensam agora na possibilidade de realizar a primeira "rave cristã", na represa de Guarapiranga (SP).

Cristodrink's
A Cristoteca é um galpão localizado no Brás, centro de SP, cedido pela comunidade Aliança de Misericórdia, onde o Electrocristo toca todas às sextas-feiras para até 1.500 freqüentadores.
Os DJs estão o tempo todo atentos para evitar excessos, mas a preparação para que não se perca o controle sobre a festa começa antes, quando geralmente entra em cena um padre convidado. No caso da sexta retrasada, o padre Alexandre Júnior, 25. "A Cristoteca é uma iniciativa que permite ao jovem experimentar Deus dentro de sua realidade de vida", elogia.
Padre há três meses, ele entra cantando e dançando junto com a banda que inicia a noite na Cristoteca, por volta das 23h30. Ao longo da missa, entretanto, o tom muda. "Se você quer passar a noite aqui só para descobrir alguma menina santinha para se aproveitar, saiba que na sua cabeça só tem cupim", adverte, aplaudido.
Durante toda a noite, uma capela fica aberta em um espaço anexo para que os freqüentadores possam fazer orações. E há uma espécie de bar improvisado, nomeado "Cristodrink"s", onde as bebidas disponíveis para venda são vitaminas, sucos e refrigerantes.


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0904200615.htm

Festa no céu

Festa no céu
Toda sexta-feira, cerca de mil jovens vão ao Brás assistir a missa com luz negra e dançar o tecno de Jesus na Cristoteca

Fotos Danilo Verpa/Folha Imagem
Padre faz missa na abertura da santa balada, com luz negra e tudo


ADRIANA KÜCHLER
DO GUIA DA FOLHA

Se o electro é por nós, quem será contra nós? Substitua o electro acima por rock, reggae, axé e até psy-trance, e a frase ainda servirá como slogan para a Cristoteca, balada que reúne cerca de mil jovens cristãos e simpatizantes toda sexta-feira na comunidade Aliança da Misericórdia (r. Monsenhor Andrade, 746, Brás, São Paulo, SP).
O promoter da festa e futuro padre Vanderson Costa, 23, é quem explica: "A evangelização noturna usa um elemento do contexto jovem, a música, para alcançar o jovem. A diferença é que uma balada secular quer ganhar dinheiro em cima da diversão. Nossa finalidade é evangelizar através dela".
A diversão funciona assim: às 23h30 começa a missa, num grande galpão, com luz negra, e um padre conduzindo. Maria está de um lado do padre, a banda de outro, dançarinos em volta. À 1h30, entra o DJ e depois uma banda. Rola trenzinho, rodinha de break. E a galera dança como se estivesse numa rave até o galo da missa cantar.
Ambiente aparentemente propício para ficadas, certo? Nem tanto assim, afirma, de camisa da M. Officer, o simpático Vanderson, que, se não fosse um pré-padre, seria um bom partido em qualquer balada. "Grande parte dos jovens que vem são casais de namorados mas também vêm jovens que procuram namorados, e a gente não acha isso errado."

Música perigosa
Errado mesmo é quando um casalzinho decide "avançar o sinal". Aí é hora de chamar a "equipe de evangelização corpo-a-corpo". A missão: fazer "intervenções" com quem esteja alcoolizado, fumando ou com casaizinhos muito animados. "Propagamos a castidade, o namoro com respeito mútuo, sem tomar posse do corpo um do outro. Então, com muito jeito, essa equipe também entra em contato com os casais que ainda não estejam inseridos nessa mentalidade."
A patrulha é uma boa idéia, segundo o padre João Henrique, 51, italiano que segue a linha da renovação carismática (ou linha padre Marcelo), buscador de "ovelhas perdidas" e um dos criadores da balada.
"As casas noturnas têm aqueles caras de terno preto e três metros de altura, armados, prontos para intervir em casos de pessoas que incomodam os outros. A Cristoteca é um ambiente saudável."
Intervenção direta rola mesmo é sobre a música: do reggae ao rock, todas as letras têm de falar de Cristo. Até (e principalmente) a eletrônica, comandada pelos DJs da equipe Electrocristo. "É um estilo de música muito perigoso", esclarece Vanderson.
"Cada som mexe com uma parte do corpo. Assim, te influencia a fazer movimentos que talvez não sejam do seu costume. Pode levar a uma agressividade, a uma sensualidade, o que não é o nosso objetivo", diz.
Padre Henrique explica que realmente determinados tipos de música suscitam instintos negativos de violência, de descontrole emocional. E que isso "não é uma descoberta da igreja, mas do FBI", prega.
Na dúvida, nenhuma música eletrônica fica mais de cinco minutos só no tunts-tunts. Quando você menos espera, a mensagem de Jesus chega via progressive ou psy. "Se algo errado acontece, a gente pára o som, e fala: "Galera, vamos rezar'", diz o DJ Léo Guimarães.
Cleber Marques Ramos, 21, é um adepto do estilo clubber cristão. "O tecno mundano tem muita galinhagem, passa-passa de mão, beija um, beija outro. Antes eu gostava de samba, de black. Agora só me dedico ao tecno de Jesus."
Mas nem só da palavra de Deus vive o homem, e os jovens da Cristoteca também ouvem outros sons. As amigas Mayara Milinavicius, 16, que toca teclado na igreja, e Rafaela Maia, 16, citam: Inimigos da HP, Jeito Moleque, Charlie Brown Jr...
Charlie Brown, meninas? Com aquelas letras cheias de "Eu não sei fazer poesia, mas que se f..."? "Dessas partes a gente não gosta. A gente pula."

Drinques divinos
As meninas se incomodam com baladas em que todo mundo fuma, bebe, briga. Lá não rola nada disso. Os pais adoram. É uma benção! Se alguém quiser encher a cara, a opção mais louca são os "cristodrinques", batidas doces, esfumaçantes e não- alcóolicas. No cardápio, não tem capeta, é claro, mas você pode escolher entre o Apocalipse (suco de uva, hall's, energético e leite condensado), o Coquinho de Deus (leite de coco, soda, energético e leite condensado) ou o Madre Teresa (paçoca, pó de guaraná, açaí, leite condensado e creme de leite), oferecidos a apenas R$ 2 pelo missionário dos drinques Jeferson Santos Barbosa.
Na fila para comprar o seu está o casal Roberta Ferreira, 18, e Rafael Pessuto, 18, que namora há um mês e aprecia o ambiente saudável em vários aspectos. "Ficar não é saudável; é como se você estivesse usando a outra pessoa", proclama Roberta.

Uma mulher santa
Aliás, achar um casal ficando é missão árdua nas pistas do Senhor. E aí, Augusto César, já ficou com alguém aqui? "Graças a Deus não." Graças a Deus? "Quer dizer, ainda não. Ficar por ficar não é legal. A gente conversa, pega o telefone, marca outro dia."
Nova tentativa. Fernando Henrique Ferreira, 18, já ficou, mas não exatamente lá. "Quando a gente vê que tá pintando clima, vai lá fora pra respeitar."
As cantadas não seguem o padrão convencional nem na comunidade da Cristoteca no Orkut (que tem 6.400 membros). Em um post, o cristotequeiro Marcos André, 18, anuncia sua próxima balada: "Vou estar lá louvando muito e, quem sabe, encontrar uma mulher santa. Porque nem toda garota entende esse papo de retiro, de sábado à tarde na igreja, sabe como é".
Nem todo mundo entende. "Quando você fala que é da igreja, as pessoas acham que você passa três horas com o rosário na mão, de vestido compridão e orando. Rola um preconceito", diz Shirley Lisboa, 22, que adora Black Sabbath. Ela resume a estratégia de sucesso da Cristoteca. "Eles misturam letras católicas com um som mais puts-puts pra entreter. Porque, se põem aquelas músicas mais "oooo", é sono na certa. Todo mundo dorme."


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm0502200701.htm

"Electrocristo" promove rave católica em São Paulo

14/06/2006 - 17h59
"Electrocristo" promove rave católica em São Paulo
Publicidade
da Folha Online

No dia 23 deste mês (sexta-feira) a zona sul de São Paulo recebe a rave católica "Electrocristo". Autoproclamado o primeiro projeto deste tipo no país, o evento planeja fazer 5 mil jovens dançarem das 22h às 7h.

"Não é porque somos religiosos que precisamos ser caretas. A única diferença da nossa festa é que não teremos sexo, drogas ou bebidas alcóolicas", diz Suellen Machado, 21, organizadora da Electrocristo.

Apesar de proibir a venda de bebida alcoólica na área de 2.000 m2, onde estarão as três tendas da festa, a organização admite que algumas coisas são "mais difíceis de coibir". "Não tem como controlar a paquera. Sempre rola", explica Suellen.

A Electrocristo contará com a apresentação dos DJs Leo, Laércio, Daniel, Vermelho e Tau, além de show de pirofagia e laser, grafite, lan-house e passeio em balão de gás. Também tocarão bandas cristãs, como a Vida Reluz e a cantora Adriana.

A festa foi idealizada por um grupo de jovens que participa da renovação carismática católica. Acostumados a se reunir semanalmente numa comemoração no Brás que apelidaram de "Cristoteca", os jovens conseguiram patrocínio com a gravadora cristã Paulinas para realizar o evento. O custo da rave foi de R$ 40 mil.

A entrada estará liberada para menores de 18 anos. O site oficial da festa é www.electrocristo.com.

Electrocristo
Onde: Golf Center Interlagos - av. Robert Kennedy, 2.450 (próximo a represa Guarapiranga)
Quando: : 23 de junho, das 22h às 7h
Quanto: R$15 (antecipado) R$20 (no dia)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u61404.shtml

Rave católica leva fiéis à zona sul da capital

15/06/2006 - 18h35
Rave católica leva fiéis à zona sul da capital
Publicidade
da Folha Online

No dia 23 deste mês (sexta-feira) a zona sul de São Paulo recebe a rave católica "Electrocristo". Autoproclamado o primeiro projeto deste tipo no país, o evento planeja fazer 5 mil jovens dançarem das 22h às 7h.

"Não é porque somos religiosos que precisamos ser caretas. A única diferença da nossa festa é que não teremos sexo, drogas ou bebidas alcóolicas", diz Suellen Machado, 21, organizadora da Electrocristo.

Apesar de proibir a venda de bebida alcoólica na área de 2.000 m2, onde estarão as três tendas da festa, a organização admite que algumas coisas são "mais difíceis de coibir". "Não tem como controlar a paquera. Sempre rola", explica Suellen.

A Electrocristo contará com a apresentação dos DJs Leo, Laércio, Daniel, Vermelho e Tau, além de show de pirofagia e laser, grafite, lan-house e passeio em balão de gás. Também tocarão bandas cristãs, como a Vida Reluz e a cantora Adriana.

A festa foi idealizada por um grupo de jovens que participa da renovação carismática católica. Acostumados a se reunir semanalmente em uma comemoração no Brás que apelidaram de "Cristoteca", os jovens conseguiram patrocínio com a gravadora cristã Paulinas para realizar o evento. O custo da rave foi de R$ 40 mil.

A entrada estará liberada para menores de 18 anos. O site oficial da festa é www.electrocristo.com.

Electrocristo
Onde: Golf Center Interlagos - av. Robert Kennedy, 2.450 (próximo a represa Guarapiranga)
Quando: : 23 de junho, das 22h às 7h
Quanto: R$15 (antecipado) R$20 (no dia)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u61434.shtml

São Paulo tem rave católica "Electrocristo" nesta sexta

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u61709.shtml

São Paulo tem rave católica "Electrocristo" nesta sexta
Publicidade

da Folha Online

Nesta sexta-feira a zona sul de São Paulo recebe a rave católica "Electrocristo". Autoproclamado o primeiro projeto deste tipo no país, o evento planeja fazer 5 mil jovens dançarem das 22h às 7h.

"Não é porque somos religiosos que precisamos ser caretas. A única diferença da nossa festa é que não teremos sexo, drogas ou bebidas alcóolicas", diz Suellen Machado, 21, organizadora da Electrocristo.

Apesar de proibir a venda de bebida alcoólica na área de 2.000 m2, onde estarão as três tendas da festa, a organização admite que algumas coisas são "mais difíceis de coibir". "Não tem como controlar a paquera. Sempre rola", explica Suellen.

A Electrocristo contará com a apresentação dos DJs Leo, Laércio, Daniel, Vermelho e Tau, além de show de pirofagia e laser, grafite, lan-house e passeio em balão de gás. Também tocarão bandas cristãs, como a Vida Reluz e a cantora Adriana.

A festa foi idealizada por um grupo de jovens que participa da renovação carismática católica. Acostumados a se reunir semanalmente em uma comemoração no Brás que apelidaram de "Cristoteca", os jovens conseguiram patrocínio com a gravadora cristã Paulinas para realizar o evento. O custo da rave foi de R$ 40 mil.

A entrada estará liberada para menores de 18 anos. O site oficial da festa é www.electrocristo.com.

Electrocristo
Onde: Golf Center Interlagos - av. Robert Kennedy, 2.450 (próximo a represa Guarapiranga)
Quando: : 23 de junho, das 22h às 7h
Quanto: R$15 (antecipado) R$20 (no dia)