terça-feira, 24 de abril de 2007

MATÉRIA SITE DA GLOBO

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,AA1391019-5605-964,00.html

17/12/2006 - 22h57m - Atualizado em 17/12/2006 - 23h11m
CRISTODANCE REÚNE EVANGÉLICOS E CATÓLICOS EM RAVE EM SP
Festa tem se tornado a balada do momento entre os cristãos.
A idéia é misturar o ritmo techno com letras em louvor a Deus.Imprimir Enviar por e-mail Receber Newsletter

Patrícia Araújo, do G1, em São Paulo
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Cristodance é sensação entre adolescentes e jovens evangélicos e católicos
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Um parque de diversões na Zona Oeste de São Paulo cedeu espaço para uma confraternização inusitada neste domingo (17).

Cerca de 7 mil evangélicos e católicos do movimento carismático se reuniram para louvar a Deus de uma forma diferente. Após enfrentarem uma maratona de mais de dez horas com 13 bandas de vários estilos musicais (pop, rock, rap, reagge... critãos), eles fecharam o dia com um programa que tem se tornado cada vez mais popular entre os seguidores dessas duas religiões.

A iluminação, a aparelhagem de som e o ritmo são os mesmos de outras festas raves. É nas letras das músicas que está a diferença. Com frases como "este lugar vai tremer porque aqui se encontra o povo do Senhor", o electroCristo é a nova sensação entre adolescentes e jovens cristãos, e a Cristoteca ou Cristodance, a balada do momento.

"Sou cristotequeiro há dois anos. Toda sexta-feira vou a uma balada no Brás (Centro de São Paulo), na Casa da Aliança de Misericórdia. Começa às 19h, com a missa, e depois emenda até as 6h da manhã com muita tecneira", conta Leandro Nogueira Rocha, de 19 anos, técnico em enfermagem.

Para Leandro, esse é o melhor tipo de festa. "Dá para se divertir e louvar a Deus. Essa daqui então, junto com os evangélicos, é a verdadeira festa dos cristãos", diz.

O auxiliar de som Gilberto Silva, de 25 anos, também é freqüentador assíduo de Cristotecas. Ele foi para a balada deste domingo com uma caravana de 86 amigos, todos de Capão Redondo, na Zona Sul da capital. "É muito legal, todo mundo se diverte", fala.

E quem pensa que é só na dança e no som que os cristãos "barbarizam" está enganado. O visual também é moderno e transado com direito até a barriga de fora. "É tudo igual a uma festa normal, só que ainda mais legal", conta a estudante Stéphane Lourenço Amaral, 14 anos, carismática, vestida com miniblusa e calça modelo saint-tropez.

A Cristoteca também se tornou a balada do casal Angélica Ortis, 21 anos, e Ricardo Moraes, 28. Ela é cabeleireira e evangélica, ele é advogado e carismático. Se conheceram pela internet e começaram a namorar há dois meses. "Ele me apresentou à Cristoteca. Fiquei sem palavras. O Espírito Santo reina neste lugar", conta.

E a festa tem ainda o mérito de ser bem-vinda pelos pais. "Quando falo que vou para Cristodance, minha mãe nem se estressa. Vou sem problema", conta o estudante Cleyton Santos, de 17 anos. "Aqui é diversão pura porque ninguém se droga, ninguém está chapado. É 100% felicidade", conclui.

MATÉRIA SITE DA FOLHA DE SAO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0904200615.htm

ELETRÔNICA CRISTÃ

DJs do Electrocristo pregam evangelização na pista de dança; sexo e drogas estão fora do cardápio

Cristoteca louva a Deus em plena balada
MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL

A missa termina, e é a senha para a festa começar e se estender até as 6h. Mas, nas quatro horas seguintes (sim, a missa terminou às 2h), nada de drogas, bebida ou cigarros. O lugar é a Cristoteca, e os DJs que assumem o controle são os do Electrocristo, que há quatro anos realizam o que definem como "evangelização noturna através da música eletrônica".
Da capa dos CDs lançados pelo grupo -"A Festa by Electrocristo", de 2005, e o recém-concluído "A Festa Continua"- às camisetas usadas pelos seis integrantes do projeto, à venda na internet, tudo transparece modernidade. O tom, entretanto, é de pregação, no discurso do grupo e nos vocais das músicas. No primeiro CD, o tom é mais explícito, numa espécie de "dance music" católica; no segundo, é mais insinuado, entre batidas eletrônicas, com toques de estilos como electro e trance.
"Se sentimos que a pista perde a comunhão com Deus, paramos e rezamos um pouco. Ou lemos um trecho da Bíblia", diz Leonardo Ferreira Souto Guimarães, 28, DJ há oito anos e integrante do grupo. "Tocamos em Foz do Iguaçu, por exemplo, e um cara fez uma bexiga com camisinha e começou a brincar com ela. Isso não pode."
Entre os ensinamentos aos que querem ser DJs católicos (o Electrocristo dá aulas) um dos principais é exatamente prestar atenção no comportamento da pista. "Observe se a pista está louvando ao Senhor. O DJ pode levar a pista para o céu e também para o inferno, reflita sobre isso", lê-se no www.electrocristo.com.

Pioneiro
O Electrocristo é um dos primeiros grupos a seguir no Brasil os passos de DJs americanos e europeus que misturam música eletrônica e religião. Léo, por exemplo, tocava em casas noturnas paulistas convencionais. Católico, como os outros integrantes, resolveu misturar fé e música. "Passamos a ter necessidade de um ambiente bacana, onde seja possível dançar, mas sem drogas."
Um dos integrantes do Electrocristo, o DJ Leoni, é um dos fundadores do movimento de música eletrônica católica no país.
O primeiro CD do grupo vendeu 5.000 cópias. O segundo, lançado pela gravadora Paulinas-Comep, terá uma tiragem inicial de 6.000. Estará disponível nas lojas a partir de 1º de maio.
Além da Cristoteca, "residência do Electrocristo", como diz Léo, o grupo toca em casas noturnas mais conhecidas, como Moinho Santo Antônio e Credicard Hall. Também viaja pelo país. Eles pensam agora na possibilidade de realizar a primeira "rave cristã", na represa de Guarapiranga (SP).

Cristodrink's
A Cristoteca é um galpão localizado no Brás, centro de SP, cedido pela comunidade Aliança de Misericórdia, onde o Electrocristo toca todas às sextas-feiras para até 1.500 freqüentadores.
Os DJs estão o tempo todo atentos para evitar excessos, mas a preparação para que não se perca o controle sobre a festa começa antes, quando geralmente entra em cena um padre convidado. No caso da sexta retrasada, o padre Alexandre Júnior, 25. "A Cristoteca é uma iniciativa que permite ao jovem experimentar Deus dentro de sua realidade de vida", elogia.
Padre há três meses, ele entra cantando e dançando junto com a banda que inicia a noite na Cristoteca, por volta das 23h30. Ao longo da missa, entretanto, o tom muda. "Se você quer passar a noite aqui só para descobrir alguma menina santinha para se aproveitar, saiba que na sua cabeça só tem cupim", adverte, aplaudido.
Durante toda a noite, uma capela fica aberta em um espaço anexo para que os freqüentadores possam fazer orações. E há uma espécie de bar improvisado, nomeado "Cristodrink"s", onde as bebidas disponíveis para venda são vitaminas, sucos e refrigerantes.

MATÉRIA SITE CANCAO NOVA

http://www.cancaonova.com/portal/canais/casas/conteudo.php?casa=10&id=177

Balada Santa em Sampa


A Cristoteca, promovida pela Comunidade Aliança de Misericórdia, é um espaço apropriado para os jovens dançarem e se divertirem com alegria e santidade nas sextas-feiras, à noite, na grande cidade de São Paulo, que não pára de funcionar um só minuto.





Lá temos noites de muita oração através da música e da dança: das 22h30 à 5h00 da manhã! É uma oportunidade de expressar-se a Deus orando e ao mesmo tempo dançando por meio dos ritmos mais animados da música católica.

Também há a Santa Missa, Dj's de Cristo, Cristolanche, momentos de aeróbica para relaxar, e ritmos variados como o Tecno-católico, Forró, Axé, Dance, enfim tudo que uma balada cristã pode oferecer de bom. E o mais importante: tudo vivido na presença do Senhor!

Na última sexta-feira (28/04) aconteceu uma ‘Cristoteca especial’ com a presença de Banda Vida Reluz, Juliana de Paula, Ítalo Villar e Dj´s ElectroCristo lançando o seu novo CD ‘Electrocristo Remixed’.

Também contou com a presença da equipe do programa ‘Contra Maré’, exibido pela TV Canção Nova e apresentado por Thiago Tomé, que se fez presente documentando todo esse momento.


.: Veja as fotos :.


Algumas personalidades da música católica, que estiveram presentes no evento, deixaram sua mensagem e disseram o que pensam dessa novidade no meio católico, que é a Cristoteca. Confira:

''Hoje, a juventude tem buscado a Deus, a alegria, a felicidade..., só que muitas vezes, no lugar errado. Por isso essa Cristoteca, que acontece aqui semanalmente, é uma forma de as pessoas poderem buscar no lugar certo, da forma certa a alegria verdadeira; a alegria que não vai passar. Essas pessoas vêm aqui para se divertir de uma forma santa. Tem gente que pensa que ser cristão tem que ser careta, mas não, nós podemos nos divertir também de uma forma santa. É uma ótima opção para a juventude cristã e também para juventude não- cristã, que no fundo tem essa sede de Deus. É uma opção de se divertir de uma forma sadia e santa''.
Luis Felipe – Banda Vida Reluz


''No momento em que os jovens se reúnem num lugar de Deus, acredito que o coração do Senhor se alegra muito, principalmente, porque eles poderiam estar em outros lugares, em barzinhos, no meio secular, e estão, aqui, cantando, dançando, louvando a Deus. Mesmo que, muitas vezes, não saibam o que estão fazendo lá, Deus vai pouco a pouco chegando ao coração deles.
Os jovens, que já conhecem a Deus, trazem outros que não fazem parte deste meio e isso é uma grande descoberta, para quem não participa destes eventos, saber que existe um lugar como esse. Um lugar em que se pode se divertir, se alegrar e louvar ao Senhor. Com certeza a Igreja está de parabéns, hoje, especialmente aqui em São Paulo, nesse espaço tão maravilhoso, onde os jovens podem se alegrar, na verdadeira alegria que vem de Deus!''.
Juliana de Paula


''Esta é uma idéia fantástica, que realmente posso dizer que foi inspirada pelo Espírito Santo. Uma balada cristã como esta, que não tem bebida alcoólica, onde não rola drogas, e que a galera jovem consegue curtir e dançar muito, e acima de tudo ter a oportunidade de louvar a Deus, só posso dizer que realmente foi uma iniciativa do Espírito Santo no coração das pessoas que iniciaram essa Cristoteca. Estou muito feliz de estar aqui.
Vale a pena ser Deus, vale a pena viver assim, vale a pena ter essa experiência! É muito bom estar aqui no meio de tantos jovens que gostam de dançar, curtir e principalmente louvar a Deus. Vamos juntos remando ‘Contra Maré’''!
Thiago Tomé - Comunidade Canção Nova


''Quantos jovens, hoje, nesta hora da madrugada estão aí pelas ruas de São Paulo, das grandes cidades, se prostituindo, se drogando. Jovens morrendo, jovens matando e nós temos a graça de poder participar de um evento como este que é realizado aqui como esta Cristoteca, onde muitos jovens reunidos aqui vêm curtir uma balada diferente. Os pais que estão em casa e ouvem dos seus filhos dizendo assim: ‘Pai, estou indo para uma balada, mas uma balada de Deus’, com certeza se alegram muito. Este é o propósito desse evento, é você vir curtir uma noite, uma madrugada inteira na presença de Deus, dançando, louvando, cantando, levantando os braços como Davi fazia, ou seja, num evento que tem todos os moldes de um evento secular, mas difere por ser de Deus, enfim, e ver que isso pode acontecer comumente no meio da nossa Igreja. Isso é uma graça de Deus, um presente para nós, jovens, que temos essa oportunidade de vir para um evento desse e louvar a Deus''.
Ítalo Villar

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Nuevo Disco de ElectroCristo


El grupo electrocristo es un grupo de Djs Catolicos, y estrenan sus Disco "A FESTA"







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MUSICA ELECTRONICA CATOLICA


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FeelThisPraise



Registrado: 03 Oct 2005
Mensajes: 183
Ubicación: España
Publicado: Sab Ene 21, 2006 11:31 pm Asunto: MUSICA ELECTRONICA CATOLICA
Tema: MUSICA ELECTRONICA CATOLICA

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¿TE GUSTA LA MUSICA ELECTRONICA, TECNO...?

Los hermanos de Brasil que hacen estos estilos tienen
pensado llevar esta música por América, España
y todo Europa. Ellos evangelizan por la noche y muchos
jóvenes se entregan a Dios a través de ellos.

Tienen vivos deseos de evangelizar
en Ibiza (España) ya que es la mansión
del sexo y la droga en ambientes de discotecas.
Estate atento a sus Webs:

www.projetorosario.com
www.summerbeats2006.com
www.sacramix.com
www.electrocristo.com

Esta última la están renovando, ten paciencia
_________________
Y sucederá en los últimos días, dice Dios, que derramaré mi Espíritu sobro toda carne y profetizarán vuestros hijos y vuestros jóvenes verán visiones y vuestros ancianos soñaran sueños. Hch 2, 17

www.sheriff-musica.tk

MATÉRIA NO SITE TERRA

http://musica.terra.com.br/interna/0,,OI1040665-EI1267,00.html

Música


Terça, 13 de junho de 2006, 07h30 Atualizada às 07h31
São Paulo terá a primeira rave católica do País



São Paulo vai sediar, no próximo dia 23, a primeira rave católica do Brasil. O evento ocorrerá na Represa de Guarapiranga e terá DJs e bandas.
Confira mais de 500 mil letras de música

A programação inclui o lançamento do disco Electrocristo e shows de nomes como o da Banda Vida Reluz e o da cantora Adriana.

Vista por muita gente como uma festa de forte apelo sexual, e quase sempre com alto consumo de bebidas alcoólicas, a rave - desta vez - ganha um tom diferente. Entre as tendas programadas há, por exemplo, uma feira católica.

O evento vai das 7h às 22h e os ingressos antecipados saem por R$ 15. O endereço da festa é Avenida Robert Kennedy, 2450.


Redação Terra

MATÉRIA SITE IG

http://igpop.ig.com.br/materias/373501-374000/373536/373536_1.html

Primeira rave católica acontece em SP no dia 23
Redação
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Louvando e dançando. No próximo dia 23, será realizada, em São Paulo, a primeira rave católica do Brasil. O evento, que começa às 22 horas, terá como cenário uma área de dois mil metros quadrados na represa de Guarapiranga e marca o lançamento do CD “Eletrocristo”, uma coletânea de músicas eletrônicas de diversos estilos.

Na festa, estarão presentes artistas do meio gospel, como os DJs Leo, Laércio, Daniel, Vermelho e Tau, além da cantora Adriana e integrantes da gravadora Paulinas-COMEP


O espaço da festa contará com três tendas, lan house, feira católica, pirofagia, balão, grafite, laser show e sky walker.


Primeira rave católica – lançamento do CD “Eletrocristo”
Data: 23 de junho
Horário: a partir das 22 horas até as 7 da manhã do dia 24
Local: Golf Center Interlagos - Av. Robert Kennedy, 2.450
Ingressos antecipados: R$15,00
Mais informações: http://www.electrocristo.com/

MATÉRIA SITE FOLHA DE SAO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u61434.shtml

15/06/2006 - 18h35
Rave católica leva fiéis à zona sul da capital

da Folha Online

No dia 23 deste mês (sexta-feira) a zona sul de São Paulo recebe a rave católica "Electrocristo". Autoproclamado o primeiro projeto deste tipo no país, o evento planeja fazer 5 mil jovens dançarem das 22h às 7h.

"Não é porque somos religiosos que precisamos ser caretas. A única diferença da nossa festa é que não teremos sexo, drogas ou bebidas alcóolicas", diz Suellen Machado, 21, organizadora da Electrocristo.

Apesar de proibir a venda de bebida alcoólica na área de 2.000 m2, onde estarão as três tendas da festa, a organização admite que algumas coisas são "mais difíceis de coibir". "Não tem como controlar a paquera. Sempre rola", explica Suellen.

A Electrocristo contará com a apresentação dos DJs Leo, Laércio, Daniel, Vermelho e Tau, além de show de pirofagia e laser, grafite, lan-house e passeio em balão de gás. Também tocarão bandas cristãs, como a Vida Reluz e a cantora Adriana.

A festa foi idealizada por um grupo de jovens que participa da renovação carismática católica. Acostumados a se reunir semanalmente em uma comemoração no Brás que apelidaram de "Cristoteca", os jovens conseguiram patrocínio com a gravadora cristã Paulinas para realizar o evento. O custo da rave foi de R$ 40 mil.

A entrada estará liberada para menores de 18 anos. O site oficial da festa é www.electrocristo.com.

Electrocristo
Onde: Golf Center Interlagos - av. Robert Kennedy, 2.450 (próximo a represa Guarapiranga)
Quando: : 23 de junho, das 22h às 7h
Quanto: R$15 (antecipado) R$20 (no dia)

MATÉRIA NO JORNAL SPTV

http://sptv.globo.com/Sptv/0,19125,VSE0-2900-20060624-173907,00.html

Reportagem


Sábado, 24 de Junho de 2006


Rave católica







Uma festa rave com muita alegria e música eletrônica! Mas nada de álcool ou drogas. A Eletrocristo, às margens da represa Guarapiranga, reuniu centenas de jovens que queriam se divertir e rezar.
Eles chegam tarde, depois das 23h, como em qualquer festa. Logo se reúnem em grupos animados, como em qualquer festa. Mas logo fica claro que esta não é uma festa qualquer.

Só depois da benção dos padres é que a diversão começa.

Sonora padre antonello cadeddu 6'43"...a vida do jovem começa às 10, 11 horas da noite e nesse perdíodo ele procura algo para se divertir.

A rave católica também tem música eletrônica e jovens que querem dançar até nascer o dia. As semelhanças com as baladas comuns param por aí.

“É uma proposta de uma balada sem álcool, sem droga, sem cigarro, sem sexo, sem violência”, diz o organizador do evento DJ Léo Guimarães.

“Aqui o pessoal vem só para se divertir porque realmente vem para evangelização, para se divertir, vem em nome de Deus”, afirma a estudante Elaine Boaventura.

“Não tem briga, às vezes você esbarra numa pessoa, pede desculpas, e está beleza”, conta Diogo Coelho, auxiliar de vendas.

Na pista, os DJs tocam versões remixadas de canções religiosas.

O público, fiel, sabe de cor todos os passos...

“Só freqüento festas católicas”, diz Natalie Dias, estudante.

“Eles ficam doidos, começam a dançar mesmo, mas o centro da dança, da festa é a presença do senhor no meio deles”, conta o padre João Henrique.

O estilo destes jovens é outro. Crucifixos e estampas de jesus cristo, por exemplo, estão em alta.

“É um terço, eu rezo este terço todos os dias e a camiseta eu uso para ir para a festa”, fala o estudante Vanderson Silva.

Já é quase uma hora da manhã e os DJs fazem uma pausa. A festa continua do lado de fora. Noutro palco, bandas católicas se revezam para tocando músicas que, normalmente, só são ouvidas dentro das igrejas.

Os baladeiros aproveitam para descansar e rezar antes de voltar para a pista.

“Você se diverte um pouco e ora um pouquinho, volta um pouquinho para dentro de você”, explica Edith Fernandes, vendedora.

E pedem a Deus força para seguir em frente. Afinal de contas, até o amanhecer ainda tem muito tempo.

A próxima rave católica ainda não tem data marcada. Mas toda sexta-feira tem balada religiosa com esses jovens a partir das 22h na rua Monsenhor de Andrade, 746, Brás.

MATÉRIA NA REVISTA TRIP

http://revistatrip.uol.com.br/147/eletrocristo/home.htm

“Soooolta o pancadão!”
TUM! TUM TSS! TUM! TUM TSS! TUM!
MC Charles ergue o braço e prepara a pista pro funk carioca.
“Evangeliza, DJ!!”
Oi? Ele disse... Evangeliza?
TUM! TUM TSS! TUM! ! “Se arrepeeeende, ôôôô!” TUM! TUM TSS! “E pede perdãããão!”

Sim, ele disse isso mesmo. E entra na pista de grama esmagada um bonde cristão — garotas em trajes nada erotizados para dançar o funk e agitar a craude. Só palminhas para cima e braços agitados. Nada de movimento pélvico, nenhuma nádega em destaque.

MC Charles é do bairro de Chatuba, um dos maiores centros pancadão do Rio, e berço de algumas das mais safadas letras já escritas em português. Mas não ele. Não o MC Charles. Pois diz ser a prova viva do poder de Deus e de padre Marcelo Rossi. Aconteceu assim: ele tinha um gravíssimo problema de coluna e uma cirurgia marcada. Mesmo se fosse bem-sucedida, nunca mais ele poderia levar uma vida vertebral normal.

Dois dias antes de entrar na faca, escutando meio que por acaso o programa de rádio de pe. Marcelo... “... você que está no hospital, um rapaz com problema na coluna assim, assim... você está curado!”. E, segundo Charles, curou-se mesmo. O médico não acreditou no retrocesso da nefasta hérnia e deu alta. Sem o milagre, Charles jamais poderia estar daquele jeito, curvado e chacoalhando os ombros como seus ídolos noutros tempos: Claudinho e Buchecha.

Na cabeça, uma frase bate estaca, como um mantra niilista:
“Eu só acreditaria em um Deus que soubesse dançar”.

Quem rezou a máxima acima foi um gênio da blasfêmia, Nietzsche, em seu Zaratustra. Mas que diria o filósofo se estivesse ali, naquela ocasião de proporções... bíblicas. Mil jovens a fim de bombar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tudo nos moldes outrora profanos das festas criadas em Ibiza. A primeira rave católica do Brasil — Electrocristo, A Festa.
Mas... Funk em uma rave? Sim. Funk, dance, techno, um ou outro remix mais meloso e tudo podendo se alternar em questão de 15 minutos. DJ Laércio explica: “A gente toca de tudo, não tem muito estilo definido mesmo como no mundo secular”. Também por isso, além de duas pistas de dança, havia um trio elétrico para shows de bandas. Rock, pop, romântico.
Nada de birita, nada de excessos e, nem precisa falar, nada, nada, nada de drogas. Nesse sentido, fica claro desde o início, a Electrocristo é a anti-rave.

Anti-rave, deveras. Sem filas. Sem revista. E apenas na portaria deu para ouvir o som das caixas. A cena era uma aparição. Circulando entre a jovialidade, logo na entrada, um padre de batina negra completa, de mãos juntas e com um franco sorriso de aprovação. Assim começou o caminho para a ferveção (sem alusão ao inferno). » próxima página
Habemus Carisma
Eventos cristãos desse tipo normalmente são erguidos por evangélicos. Protestantes, há muitos séculos, são bem menos apegados aos rituais herméticos como os da Igreja Católica. Agora, não para os católicos da renovação carismática, responsáveis por essa festa. Surgiram no fim dos anos 70, no Vale do Paraíba, em São Paulo, como uma maneira de atrair mais jovens para as missas. A chave da propaganda é o “carisma”, daí o nome. Eles são a facção católica que mais se confunde com os evangélicos na hora de louvar. Até porque foi uma espécie de reação dos padres à eficácia dos pastores na hora de converter jovens. O Vaticano, que não é lá muito dado a festinhas e coreografias, faz uma espécie de vista grossa aos carismáticos brasileiros. Apesar da liturgia pop, fica difícil condenar um poderoso meio de manter gente fiel à Igreja Romana no maior país católico do mundo.

Trata-se de uma rave, insisto, logo, o som é eletrônico. Mas como batidas e timbres sintéticos não são muito explícitos na hora de transmitir ensinamentos, todas as músicas têm letras, em geral remixes de canções católicas de sucesso. Exemplo? Padre Marcelo Rossi, o Roberto Carlos dos apostólicos romanos adeptos da renovação carismática. Entre cada hit, DJ Galvão, de óculos amarelos e uma conveniente lâmpada de minerador sobre a cabeça, dá aquela pregadinha:

“Mãozinha lá em cima louvando o Senhor!”. E lá estão as mãos. “Dê o seu melhor pra Deus”, anuncia outro single, e o delírio coletivo. Mas a dança em si não parece nada com os espasmos cool ou os saltos aditivados de raves mundanas. O povo de Deus não é lá muito experiente em pistas descolês, sabe? A convenção é dançar em grupo, todos juntos em passinhos antiquados de bailes black. Ou então uma ressurreição diante dos olhos incrédulos da reportagem: os movimentos da “Macarena”, desta vez sob um beat forte e o refrão “A-LÊ-LU-IÁ !”.

DJ Galvão é um dos stars da Electrocristo, a agência de DJs e promotora da Cristoteca, a balada em nome de Jesus que acontece toda sexta-feira no bairro do Brás em São Paulo. O público é, com o perdão do trocadilho, fiel. Por isso, quando ele brada, “Quem sabe a dança de Nazarééééééé?!”, todos retrucam, “Eeeeeeeeeuuuu!”.

Um homem em traje futurista prateado e com o rosto pintado no mesmo tom surge para guiar a turba. Todos se alinham, dando espaço para a mudinha de figueira que cresce no meio da pista. E com um remix de uma melodia clichê árabe, começam a dançar com aquela clássica mãozinha de tumba egípcia.

Enquanto isso outra prerrogativa raver se colocou na grama: o grupo de pirofagia. Enquanto gloriosas línguas de fogo são expelidas sob sonoros “ohhhs”, Wanderson fala conosco. Ele veste uma camiseta amarela berrante com um Jesus pintado à mão nas costas. Wanderson, na pista, era o mais empolgado: “Eu era católico de batismo, mas achava um saco missa. Mas, no último dia do meu crisma, vi na igreja a sombra de Cristo na hora em que o bispo levantou a eucaristia”. Foi uma reveleção. O rapaz tinha então 15 anos e escutava as rádios eletrônicas de SP. Hoje, mantém os beats no microsystem do quarto em Piraporinha, mas só dos remixes católicos. Algum som evangélico? “Não. Nós adoramos o mesmo Cristo, mas eu acredito na nossa doutrina, da Igreja que Cristo fundou”, explica com o olhar duro e decidido antes de se jogar na pista pulando o mais alto que pode e sacudindo o terço de madeira que ostenta no pescoço.

A única fumaça que ascende ao céu vem do cigarro do fotógrafo da Trip, o Peetssa, que, peculiarmente, era o único oriental por ali. Logo, pelo vício e ascendência, dava bandeira na festa. Como dava bandeira o único casal que presenciamos aos beijos, ou o casal de pais grisalhos que aguardava as filhas observando a pista inundada de lasers verdes e fumaça de gelo-seco.

Do trio elétrico, o cantor Dunga ordena: “Acorda pra vidaaaa!”. Mas acordar pode ser difícil, principalmente depois das quatro da manhã, sem insumos ou estímulos terrenos. Assim, pelas arquibancadas da quadra que abrigava a maior das pistas, dezenas dormiam encasulados esperando o fim da festa, os ônibus circularem ou os pais chegarem com a carona. Pouca gente foi de carro pra lá. A maioria era menor de idade.

O flyer promete festa até as sete. Mas não chegou a tanto. Quando a última atração da noite entrou no palco do trio elétrico, a banda Eterna, coisa de 5h30, poucas almas pingadas resistiam. Vocais tipo Angra, hard rock, maldizendo o álcool encerraram o show. Os músicos não jogam suas palhetas ou baquetas. Jogam rosários. Uma garota, exultante por ter pegado um, olha o céu: “É bizantino!!!”.

E, imediatamente, um cinturão de mais de 20 seguranças vem de mãos dadas enxotando os cybers de Cristo sob o tímido sol que cintilava o sereno gelado da noite na represa. Os últimos a deixar a festa foram William e Júnior. O primeiro trabalha no pedágio da Autoban, o outro, como auxiliar contábil na cidade de Sumaré. E, naquele enevoado início de sábado, receberam uma provação. A bateria do Corsa arriou. O carro não pega. A dupla, isolada naquela terra hostil de seguranças em debandada e oficinas fechadas, iria começar uma via-crúcis.

Bem, e aí, gostaram da festa? “Foi legal. Gostei, sim. Valeu muito”, diz William que, normalmente, escuta pagode. Mas e agora. Vai fazer o quê? William dá de voleio: “Vamos rezar”. A reportagem gargalha. Os dois sorriem, mas não acham graça.

MATÉRIA SITE GUAI DA SEMANA

http://www.guiadasemana.com.br/noticias.asp?ID=16&cd_news=18469
NOTÍCIAS - ESPECIAIS
"Rave do Senhor"
Igreja católica investe na música eletrônica para atrair jovens e cria até geração de DJs especializados no gênero


Por Monique Oliveira


Divulgação



Em meio a versos que evocam o "Pentecostes", festivais católicos de música eletrônica esquentam a madrugada paulistana e fazem das batidas por minuto um caminho em direção ao Senhor. Sem drogas, álcool ou sexo, a mesma igreja que veta o uso da camisinha propaga a evangelização noturna com a ajuda das "Raves de Jesus".
Um exemplo é a discoteca católica batizada de "Cristoteca". Em nome do projeto Renovação Carismática, a igreja abandona seu conservadorismo em troca de uma maneira mais atrativa de louvar a Deus. Das 23h às 5h, a festa corre madrugada adentro no bairro do Brás, em São Paulo. O público parece ser dos mais heterogêneos, mas logo as diferenças desaparecem: unificados pela fé, DJs, bandas, dançarinos e cantores promovem missa por meio da música.

Divulgação

Dj da Electrocristo Léo Guimarães

"A Cristoteca é diferente das festas do mundo", afirma um dos fundadores do Ministério de Dança dos Servos de Deus, Manoel Brum. No grupo, as roupas são discretas: calça preta e camiseta branca. Segundo ele, não há diferenciação entre homem e mulher; nem qualquer insinuação ou referência que denote sexualidade na dança de Deus: "Todos dançam iguais. Ninguém fica rebolando", revela.

Em seu site, a Cristoteca descreve festas não-cristãs como sendo regadas à "música satânica, drogas, prostituição e levam os jovens a uma desestruturação humana". Como a maioria das igrejas não abre durante a madrugada, pensou-se num formato que pudesse aliar o entretenimento à fé. Os festivais de música católicos viraram, então, uma alternativa para a juventude que quer sair à noite, mas deve ficar longe do pecado.

Divulgação



Wanderson Santos da Costa, organizador da Cristoteca, confirma a tese: "A festa tem toda uma estrutura que permite a evangelização. Ela contextualiza a música e leva a um outro comportamento". As paqueras, mesmo sem bebida, sempre rolam. Mas há os "controladores" - voluntários que ficam de olho em quem tiver se "pegando" na pista.

Sempre têm aqueles que comparecem, mas não são tão engajados na igreja. De acordo com Manoel, "Esse pessoal não volta mais, porque percebe que é diferente. Alguns tentam se adaptar e conhecer melhor a proposta". Os ritmos são os mais variados, mas o Electrocristo, grupo de DJs que se revezam na noite, tem espaço garantido com o que chamam de "evangelização noturna através da música eletrônica".

Divulgação



Léo Guimarães, DJ e idealizador do projeto, já tocou em festas não-religiosas, como o extinto The Best Club, nos jardins. A vontade do DJ era dissociar a música eletrônica das drogas e da violência. Léo também é radialista e produz os CDs do movimento. Suas produções são remixes de músicas de cantores consagrados no meio. Uma das composições que bomba nas pistas comandadas pelo DJ é "Lindo Céu" - remix da cantora Adriana.

"Tenho influências de estilos como o trance, o techno e o house, mas de ninguém em específico. Tudo é criação da Electrocristo", afirma. O projeto também conta com uma escola para quem quer pertencer à iniciativa. No entanto, é preciso ter fé: "O objetivo é louvar a Deus. A música é só um caminho".

Para agendar os DJs da Electrocristo, basta falar com a Alessandra pelo telefone (11) 9151-4282 . Já a Cristoteca, acontece todas às sextas-feiras, na Casa Restaura-me (Rua Monsenhor Andrade, 746 - Brás - Informações: 3326-7734).

MATÉRIA SITE ISTO É

http://www.terra.com.br/istoe/1810/1810_semana_02.htm

Missa-balada

A festa, ou melhor, a missa, começa às dez e meia da noite das sextas-feiras e vai até o sol raiar. Há música eletrônica, bandas de rock e comunhão. Assim funciona a Cristoteca (no bairro paulistano do Brás), uma iniciativa da comunidade católica Aliança de Misericórdia que segue um princípio básico do catolicismo: Deus é alegria. Nessa sexta-feira 11, eram esperados para a missa mais de 3,5 mil jovens devido à data de Corpus Christi. Inspirados nessa experiência do Brás, fiéis de Mato Grosso, Pernambuco e Minas Gerais também já criaram a sua discoteca católica. ISTOÉ conversou com Eveline Barbosa, uma das organizadoras:

ISTOÉ – Como surgiu a idéia?
Eveline – Queremos que os jovens vivam uma experiência cristã. Dá para se divertir sem pecar. Na Cristoteca não há bebidas alcoólicas nem cigarros ou drogas.

MATÉRIA NA REVISTA ISTO É

http://www.terra.com.br/istoe/1951/comportamento/1951_a_ressurreicao_do_catolicismo.htm


HOME: REVISTA: COMPORTAMENTO 21/03/2007




FÉ ASSUMIDA A seqüência de boas notícias devolveu aos fiéis o orgulho
de ser católico



A força dos católicos
O espetáculo da fé




Capa
A ressurreição
do catolicismo
O trabalho diplomático do clero
brasileiro e a dedicação de fiéis
influentes trazem o papa ao Brasil,
abrem caminho para a escolha do
primeiro santo nascido no País e
reacendem o fervor do maior rebanho
católico do mundo

Por CAMILO VANNUCHI E
LENA CASTELLÓN

A Igreja Católica brasileira está no centro de um movimento consistente e acelerado de retomada da sua força. O ponto alto da reação, que começa a devolver o entusiasmo a seus seguidores, é a visita do papa ao País, entre os dias 9 e 13 de maio, a primeira de Bento XVI a um país não europeu desde que ele assumiu o trono de São Pedro. A euforia do rebanho monumental, o maior da religião no mundo, estimado em 125 milhões de pessoas, é amplificada pelo anúncio da canonização de Frei Galvão como o primeiro santo brasileiro. Esses eventos fazem parte de uma cruzada evangelizadora feita com esforço e investimento de fiéis influentes, discussão teológica e, acima de tudo, trabalho diplomático nas altas instâncias de poder da Igreja, aqui e no Vaticano. Uma resposta à aparente incapacidade de modernização que, nos últimos anos, aumentou de
forma preocupante a debandada de ovelhas. Em dez anos, seis milhões delas se desgarraram. E, basicamente, procuraram abrigo nos cultos fervorosos das igrejas evangélicas, que viram sua fatia de adeptos saltar de 6% para 10,6% da população do País entre 1991 e 2000. No mesmo período, os católicos encolheram quase dez pontos percentuais, de 83,3% para 73,8%. Quando a crise parecia inevitável, uma reação conduzida com brilhantismo pelo clero brasileiro permitiu a recuperação, culminando na festa que promete tomar conta do País neste semestre. Abalados com sucessivas denúncias de padres pedófilos e críticas ferrenhas aos dogmas ultrapassados da Igreja, os seguidores desfrutam das boas novas com o alívio de quem pode, enfim, recuperar o orgulho de ser católico.

A virada começou quando a cúpula de cardeais admitiu que a perda de carisma e da capacidade de seduzir novas mentes e corações estavam verdadeiramente comprometendo a imagem da instituição. E em função da importância do Brasil no universo católico, isso poderia trazer prejuízos estratégicos para o Vaticano em todo o mundo. Esse movimento de recuperação foi facilitado pelo fato de o alto clero brasileiro ter um espaço cada vez maior em Roma. Desde dezembro do ano passado, a prefeitura da Congregação para o Clero é ocupada pelo arcebispo emérito de São Paulo Dom Cláudio Hummes. Para se ter idéia, depois do papa, o cargo do brasileiro disputa a posição de segundo em importância no Vaticano com o de chefe da Congregação para a doutrina da Fé – que, por sinal, foi de Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI, durante o papado de João Paulo II.

Dom Cláudio foi o principal responsável pela vinda do papa ao Brasil. Oficialmente, a viagem tem como pretexto a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, que reunirá 270 bispos no Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, a partir do domingo 13 de maio. É tradição o papa abrir os trabalhos da conferência, um hábito criado em 1968. O brasileiro convenceu Bento XVI a realizá-la no Brasil. E Ratzinger escolheu Aparecida. Dom Cláudio também pediu ao papa que incluísse na agenda uma passagem pela capital paulista, e foi prontamente tendido.


DEVOÇÃO Renata e Cida pagam promessa (à esq.). A família da menina Monique enfrentou longa fila pelas pílulas do Frei Galvão e os Romeiros da Paz vão percorrer 1,5 mil km para ver o papa

O sucesso diplomático de Dom Cláudio pode ser medido pela avaliação do padre Geraldo Hackmann, único brasileiro na Comissão Teológica do Vaticano, sobre a importância estratégica da Conferência Geral. “Esse encontro vai determinar os rumos da Igreja no continente americano”, resume ele. “Realizá-lo aqui é um inequívoco sinal de prestígio para o clero brasileiro”, completa. O teólogo Antônio Miguel Kater Jr., coordenador do Instituto Brasileiro de Marketing Católico, criado para municiar a Igreja com instrumentos de comunicação, chama a atenção para outros benefícios. “A visita de Bento XVI provocará um fluxo maior às igrejas. Isso certamente será usado em favor do catolicismo nos próximos anos”, aposta.
Concluído esse xadrez diplomático para trazer o papa e a conferência – muito bem jogado pelos principais representantes brasileiros –, chegou a hora de os fiéis mostrarem que estão dispostos a fazer da visita do Sumo Pontífice um marco da ressurreição católica. Pelo menos dois milhões de pessoas são aguardadas nas duas missas que serão celebradas por ele. Em Aparecida, oito hotéis foram inaugurados desde o ano passado para receber a multidão de devotos. A cidade, de 35 mil habitantes, passará a contar com 30 mil leitos. Duas dezenas de pedreiros trabalham a toque de caixa, no Santuário Nacional, para erguer o palco destinado a Bento XVI. A tarefa emociona o mestre-de-obras Lázaro Ribeiro da Costa, 65 anos. Em 1980, ele recebeu a comunhão das mãos de João Paulo II naquele mesmo local. “Foi o momento mais maravilhoso da minha vida”, conta.

Mineiro de Itajubá, rezador de terço desde os três anos, Seu Lázaro sonha receber novamente o corpo de Cristo das mãos de um papa. “Nós, brasileiros, nos sentiremos muito valorizados e estimulados”, faz coro Renata do Rosário Souza, 27 anos, devota de Nossa Senhora Aparecida. “Todo filho é muito estimulado pelo pai. E o papa é o Pai na terra”, emenda a amiga Cida Sousa, 24 anos. As duas visitaram o santuário na semana passada para pagar promessas. E querem voltar para ver a supermissa. Quem também está entusiasmado com a chegada do papa são os sete integrantes do grupo Romeiros da Paz, que sairão de Brasília a cavalo na próxima semana. Durante 50 dias, o grupo irá percorrer 1,5 mil quilômetros por estradas de Goiás, Minas Gerais e São Paulo até chegar a Aparecida. “Nossa intenção é aproveitar a visita de Bento XVI para lançar uma mensagem em repúdio à violência. E vamos recolher bilhetes com pedidos e agradecimentos por onde passarmos para depositar no Santuário”, conta o líder dos tropeiros, Marco Aurélio Chrispim, 45 anos.
Outra prova de eficiência e de mobilização nesta nova fase foi demonstrada no processo que culminou com a canonização de Frei Galvão. Ele exigiu uma elaborada articulação para que o Vaticano aceitasse a santificação. A batalha, desde o seu início, consumiu muitos anos de trabalho, mas a vitória só veio quando se encomendou a tarefa a uma pessoa que adquiriu em Roma um valoroso know-how no tema. Trata-se de irmã Célia Cadorin, uma catarinense que se inspirou no fato de o Brasil não ter até então um único santo nativo para ser postuladora. Esse é o nome atribuído ao religioso que advoga em favor do candidato à canonização, montando e apresentando dossiês ao Vaticano.


SONHO O mestre-de-obras Costa quer receber comunhão de Bento XVI
Irmã Célia aprendeu os atalhos do ofício na Itália quando assumiu a defesa de Madre Paulina. Venceu a causa da santa em 2002 e foi responsável por abrir os caminhos para Frei Galvão no ano passado, voltando ao Brasil para preparar a canonização. Antes dela, os processos não andavam porque eram conduzidos por padres que também se dedicavam a paróquias e não tinham condições de trabalhar com exclusividade para os candidatos. Hoje, todos os processos de beatificação e canonização no Brasil são conduzidos ou assessorados por ela. “Nós precisávamos disso. O santo é um exemplo que a Igreja propõe para que as pessoas tenham coragem de imitar”, diz a religiosa.

O discurso é compartilhado por mais pessoas. Acredita-se que ter um santo genuinamente brasileiro ajuda a tornar os fiéis mais próximos e a conquistar novos seguidores. Isso sensibiliza a população e estimula os católicos que já se identificavam com o religioso a espalhar seus feitos. “Estamos conseguindo tocar o coração de muita gente e mostrar que todos têm chances de atingir a santidade, sem distinções”, reforça a irmã Cláudia Hodecker, do Mosteiro da Luz, onde está o túmulo do frei, na capital paulista. O filósofo Luiz Felipe Pondé, professor do departamento de Teologia da PUC de São Paulo, vai além. “Sem esse testemunho místico, as pessoas poderiam buscar outras religiões”, diz.

Um detalhe na canonização de Frei Galvão deve ser ressaltado. Não é comum que a cerimônia seja realizada no país de origem do santo. A decisão de Bento XVI pode ser vista, portanto, como mais um sinal de prestígio e indício da disposição do papa em abraçar com carinho especial a Igreja do País. Até o final do ano, outros quatro religiosos brasileiros se tornarão beatos, título dado aos mártires da Igreja e a quem tem comprovado pelo menos um milagre. É o passo imediatamente anterior à condição de santo. Hoje, há mais de 30 beatos no Brasil. Todos, naturalmente, candidatos a santos. Quem tiver mais um milagre reconhecido pelo Vaticano será elevado à santidade.

Frei Galvão transformou-se num importante recurso para atrair fiéis. Desde dezembro, com o anúncio de sua santificação, o interesse por suas famosas pílulas só faz crescer. Os “remedinhos” são, na verdade, pequenos papéis onde está inscrita uma oração em latim. Eles são enrolados de modo tão miúdo que se parecem com grãos de arroz. Quem recorre à pílula precisa rezar, conforme determina a “bula” do frei. No Mosteiro da Luz são fabricados por dia dez mil pacotes, cada um com três pílulas. Em fevereiro, eram cinco mil. Na semana passada, a fila para receber o pequeno canudo incluía a estudante Monique Cristina da Silva, nove anos. Ela estava acompanhada do pai, Nilton César, e da avó, Conceição Auxiliadora da Silva, ambos interessados nos propalados efeitos curativos das peças. “Vi a história do frei pela televisão. Gostei dele e contei para minha professora que viria para cá”, festejou ao receber o seu pacotinho. O pai elogia o interesse da filha. “É disso que os jovens precisam: religião e sorte na vida”, emenda ele.

E os jovens voltaram em busca dessas dádivas. Uma das características dessa retomada é a organização cada vez maior de festas musicais com estética juvenil. É o caso do funk católico comandado pelo DJ carioca Guto que lançou o CD Angel’s night. “As músicas são alegres e pacifistas. As pessoas podem ter uma experiência real com Deus em plena pista de dança”, completa. O principal hit do álbum é o funk Joga a mão, dos MCs Charles e André, da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. “Nosso trabalho é voltado para os jovens que não freqüentam as missas”, revela Charles, que já se apresentou com os amigos em uma festa religiosa com mais de 100 mil pessoas, em 2005.


OS JOVENS ESTÃO DE VOLTA O grupo Electrocristo (à esq.) divulga mensagens católicas em versão tecno. E o DJ Guto compôs funks com dogmas da Igreja
Apresentações desse tipo se multiplicam pelo País. Em 2006 foi criada a primeira rave católica. A segunda está em planejamento. Ao longo do ano, festivais de música atraem verdadeiras multidões. Em um deles, realizado em Brasília, 200 mil rapazes e moças se divertiam ao som de várias bandas, entre elas o grupo tecno Electrocristo. “A Igreja precisa acompanhar a evolução do mundo. Jovem urbano gosta de balada. Por isso, criamos esse entretenimento sadio”, afirma o DJ paulista Léo Guimarães, um dos integrantes.

É verdade que a Igreja precisa se atualizar para manter os fiéis e conquistar novos. Sem isso, o movimento de retomada poderá perder fôlego. “A mensagem de Cristo deve ser transmitida numa linguagem contemporânea. Faço palestras com computador e uso palm top”, revela o padre Jesus Sanches, reitor da PUC-Rio. Mas há quem defenda que a recuperação do catolicismo, para ser efetiva e duradoura, deverá abranger outros fatores além da modernização do discurso. “Será necessário fazer concessões em questões como a reprodução humana e a sexualidade”, alerta o sociólogo Lísias Negrão, professor da USP e especialista em sociologia da religião. O trabalho mais volumoso, como se vê, ainda está por vir.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

MATÉRIA FOLHA DE SAO PAULO

https://acesso.uol.com.br/login.html?dest=CONTENT&url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0904200615.htm&COD_PRODUTO=7
ELETRÔNICA CRISTÃ

DJs do Electrocristo pregam evangelização na pista de dança; sexo e drogas estão fora do cardápio

Cristoteca louva a Deus em plena balada
MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL

A missa termina, e é a senha para a festa começar e se estender até as 6h. Mas, nas quatro horas seguintes (sim, a missa terminou às 2h), nada de drogas, bebida ou cigarros. O lugar é a Cristoteca, e os DJs que assumem o controle são os do Electrocristo, que há quatro anos realizam o que definem como "evangelização noturna através da música eletrônica".
Da capa dos CDs lançados pelo grupo -"A Festa by Electrocristo", de 2005, e o recém-concluído "A Festa Continua"- às camisetas usadas pelos seis integrantes do projeto, à venda na internet, tudo transparece modernidade. O tom, entretanto, é de pregação, no discurso do grupo e nos vocais das músicas. No primeiro CD, o tom é mais explícito, numa espécie de "dance music" católica; no segundo, é mais insinuado, entre batidas eletrônicas, com toques de estilos como electro e trance.
"Se sentimos que a pista perde a comunhão com Deus, paramos e rezamos um pouco. Ou lemos um trecho da Bíblia", diz Leonardo Ferreira Souto Guimarães, 28, DJ há oito anos e integrante do grupo. "Tocamos em Foz do Iguaçu, por exemplo, e um cara fez uma bexiga com camisinha e começou a brincar com ela. Isso não pode."
Entre os ensinamentos aos que querem ser DJs católicos (o Electrocristo dá aulas) um dos principais é exatamente prestar atenção no comportamento da pista. "Observe se a pista está louvando ao Senhor. O DJ pode levar a pista para o céu e também para o inferno, reflita sobre isso", lê-se no www.electrocristo.com.

Pioneiro
O Electrocristo é um dos primeiros grupos a seguir no Brasil os passos de DJs americanos e europeus que misturam música eletrônica e religião. Léo, por exemplo, tocava em casas noturnas paulistas convencionais. Católico, como os outros integrantes, resolveu misturar fé e música. "Passamos a ter necessidade de um ambiente bacana, onde seja possível dançar, mas sem drogas."
Um dos integrantes do Electrocristo, o DJ Leoni, é um dos fundadores do movimento de música eletrônica católica no país.
O primeiro CD do grupo vendeu 5.000 cópias. O segundo, lançado pela gravadora Paulinas-Comep, terá uma tiragem inicial de 6.000. Estará disponível nas lojas a partir de 1º de maio.
Além da Cristoteca, "residência do Electrocristo", como diz Léo, o grupo toca em casas noturnas mais conhecidas, como Moinho Santo Antônio e Credicard Hall. Também viaja pelo país. Eles pensam agora na possibilidade de realizar a primeira "rave cristã", na represa de Guarapiranga (SP).

Cristodrink's
A Cristoteca é um galpão localizado no Brás, centro de SP, cedido pela comunidade Aliança de Misericórdia, onde o Electrocristo toca todas às sextas-feiras para até 1.500 freqüentadores.
Os DJs estão o tempo todo atentos para evitar excessos, mas a preparação para que não se perca o controle sobre a festa começa antes, quando geralmente entra em cena um padre convidado. No caso da sexta retrasada, o padre Alexandre Júnior, 25. "A Cristoteca é uma iniciativa que permite ao jovem experimentar Deus dentro de sua realidade de vida", elogia.
Padre há três meses, ele entra cantando e dançando junto com a banda que inicia a noite na Cristoteca, por volta das 23h30. Ao longo da missa, entretanto, o tom muda. "Se você quer passar a noite aqui só para descobrir alguma menina santinha para se aproveitar, saiba que na sua cabeça só tem cupim", adverte, aplaudido.
Durante toda a noite, uma capela fica aberta em um espaço anexo para que os freqüentadores possam fazer orações. E há uma espécie de bar improvisado, nomeado "Cristodrink"s", onde as bebidas disponíveis para venda são vitaminas, sucos e refrigerantes.

MATÉRIA SITE PARACATU NET

http://www.paracatu.net/abril/semana_santa/cristoteca_aleluia/index.htm


: : : CRISTOTECA : : :


Aleluia! Alegria! Agito! Curtição!
Na sua segunda edição, a Cristoteca confirmou a nova onda dos jovens de Paracatu! Seguindo o exemplo do Rei Davi, centenas de jovens foram os artistas principais de uma grande Festa da Fé! Uma noite inesquecível!
Ao som do Dj Alessandro, Dj Luciano e Dj Pedro, a galera foi ao delírio!
O Grupo de Dança "Factory B. Boys" também deram um show que completou a noite que teve ainda o MC Renato agitando a Galera e o Grande Dj Tony dando uma de MC e entoando o Funk da Cristoteca em dupla com o Dj Dayan, outra boa surpresa da Cristoteca. O Ministério Jovem vem crescendo tomando seu espaço, e este tipo de evento é uma pequena amostra do que a Coordenação está planejando ainda para este ano.

Fotos: Glauber César / Equipe Paracatu.Net

quinta-feira, 19 de abril de 2007

MATÉRIA EM ESPANHOL - 2

http://www.alfayomega.es/estatico/anteriores/alfayomega334/iglesia_madrid/im_reportaje1.html

Diez años
de Cristoteca

El próximo 31 de diciembre se cumplen diez años de la adoración, la noche de los viernes, al Santísimo Sacramento (la «Cristoteca»), en el templo de la Renovación Carismática (calle Fomento, 13). La celebración de este décimo aniversario, abierta a todos, comenzará a las 17 h. con la Misa y exposición del Santísimo; a las 22 h., las personas que lo deseen llevarán algo de cenar para compartirlo en los salones; a las 24 h. recibirán el año nuevo cantando al Señor y rezando el primer Rosario de 2003, y a la 1,30 h., ya día 1 de enero, tendrá lugar la Eucaristía, continuando la Adoración el resto de la noche, hasta las 7 de la mañana, concluyendo con la Misa y el rezo de Laudes. Con tal motivo preguntamos a Carmen Rubio, una de los que iniciaron esta «Adoración»:
¿Qué es y cómo comenzó la Cristoteca?
La noche del 31 de diciembre de 1992, inicio del primer viernes de mes, comenzaba el Año Santo Compostelano y Eucarístico 1993. Yo era entonces responsable de las actividades en el templo de María Reparadora, cedido a la Renovación Carismática, e hice una llamada a los grupos de Renovación para pasar esa noche en adoración. Estuvimos cuatro personas. Con una pobreza extrema y mucho frío comenzó nuestra querida Cristoteca. Hacía frío en el cuerpo, pero el alma nos ardía y las horas de la noche se convirtieron en un minuto. Sentíamos un profundo gozo, y percibí en mi interior que el Señor quería esa adoración todos los primeros viernes de mes. Me parecía una empresa dificil, pero al mes siguiente llamé a un sacerdote de Toledo, y aquella noche, ya del primer viernes de febrero, vino mucha gente de los grupos de la Renovación; el sacerdote nos dijo que el Señor y la Virgen querían esa adoración todos los viernes: eso ya me pareció punto menos que imposible, máxime conociendo nuestras carencias. Hoy digo: ¡ Para Dios nada hay imposible! ¡Celebramos 10 años! Algunos de aquellos primeros adoradores integramos después la Confraternidad Carcelaria, y las noches de los viernes junto al Señor han sido fuente de muchas gracias en nuestro apostolado en la cárcel; y no es infrecuente la presencia en esta Adoración de presos con permisos, acogidos el fin de semana en nuestras casas.
Consiste en estar con Jesús. Yo veo esta adoración como si Él se pusiera el batín y las zapatillas, sentado con nosotros, sin protocolos, amándonos. No hay ninguna comodidad. Hasta hace pocas semanas no hemos tenido calefacción. El cuerpo se resiente, pero el alma tiene ese calor del amor de Cristo. Nunca es igual: se rezan las 4 partes del Rosario, se intercede por todo el mundo, cantamos y alabamos al Señor. Todo según el Espíritu Santo nos mueve. Al amanecer, se reserva el Santísimo y se celebra la Misa, con el rezo de Laudes. Al salir a la calle, ya abierta alguna Cafetería, desayunamos juntos.

¿Qué dones y qué frutos destacaría en estos diez años ininterrumpidos de la Cristoteca?
Sabiduría, fortaleza, perseverancia, piedad, fidelidad, amor a la Iglesia. ¿Frutos? Mucho amor a los pobres y de manera especial a los presos. Ellos fueron quienes le dieron el nombre de Cristoteca. El viernes noche, ¿no va la gente a la discoteca? Pues bien, uno de ellos dijo una noche: «He cambiado la discoteca por la Cristoteca».

¿Qué ha significado en su vida?
Yo lo llamaría, remar mar adentro, como dice el Papa Juan Pablo II. Hace 25 años, mi vida cambió en los grupos de la Renovación Carismática. Tuve un encuentro personal con Cristo. Estaba muerta y resucité. Durante estos años el Señor me ha llevado a evangelizar a muchos sitios. De una manera especial a la cárcel, a través de Confraternidad Carcelaria. Pero siento que lo más importante de mi vida son las horas de la noche de los viernes, medio dormida, medio despierta, sentada en el suelo, a veces echada. Ahí, siento cómo puedo estar con todo el mundo y ayudar a todos. Todas las personas que vienen son muy sencillas. El Señor las va trayendo como Él quiere, sin orden establecido de preferencia. Cuando el entonces obispo auxiliar de Madrid, monseñor Javier Martínez, vino a presidir la Eucaristía del primer aniversario, nos dijo en la homilia: «Ésta es la gracia más grande que Dios ha dado a la Iglesia en Madrid este año (1993), no dejéis que se apague, pero tampoco lo forcéis creándoos obligaciones, que sea Él quien la sostenga». Así ha sido. Durante estos 10 años, la noche del 31 de diciembre ha habido Cristoteca, además de todos los viernes del año, en invierno y en verano, unas 500 horas anuales de adoración, sin faltarnos un sacerdote para tener siempre la Eucaristía y la predicación de la Palabra, y todo como gracia, no como mérito de nadie.

MATÉRIA EM ESPANHOL - 1'Cristoteca' en río

http://www.noticiacristiana.com/news/newDetails.php?idnew=7689">http://www.noticiacristiana.com/news/newDetails.php?idnew=7689

Río de Janeiro, Brasil, (El Pais / NoticiaCristiana.com) Cesar Maia, alcalde de Río de Janeiro, está acostumbrado a todo con los cariocas, que son los ciudadanos más ocurrentes del país, los más originales y acogedores y los más desacralizadores. Por eso, Río es la ciudad donde todos se sienten cariocas nada más poner en ella los pies.

Ahora, Río, según ha informado el famoso columnista de O Globo, Ancelmo Gois, va a tener hasta una cristoteca, en la localidad de Campo Grande, es decir una discoteca de Cristo. En ella toda la música será religiosa. Habrá baile y ligue, pero sin tabaco y sin bebidas.

Los padres de los jóvenes evangélicos, muy abundantes en todo Brasil, que ya celebran cada año el Carnaval Religioso Alternativo, podrán enviar a sus hijos tranquilos a la cristoteca.

MATÉRIA DA RCC DE MARINGA / PR

http://www.rccmaringa.com.br/index.php?sub=ver_noticias&noticias=72


Workshop de música eletrônica católica
Divulgado em: 15/08/2005 - 16h40m
RCC/Maringá realizou workshop de música eletrônica católica
Nesta segunda-feira, 15, feriado de Nossa Senhora da Glória, padroeira da Diocese, da Cidade e da Catedral, foi realizado no Escritório da RCC/Maringá um workshop sobre música eletrônica na Igreja.
O DJ Laércio (Electrocristo) falou sobre a origem da música eletrônica, o dance na música católica, as experiências, o mercado, quanto custa ser um DJ cristão, dicas de mixagens etc. Laércio também deu seu testemunho de vida e tudo o que Deus tem feito em sua vida e na de muitos jovens que têm experenciado as Cristotecas pelo Brasil afora.
Encerrando o evento, Laércio falou sobre o cd "A FESTA by ELECTROCRISTO" e, após a oração final, realizou uma mini-Cristoteca para o público presente.
A equipe Electrocristo é formada por cinco DJ's que se revezam nas missões para as quais são chamados. Eles são responsáveis pelas Cristotecas que são realizadas na capital paulista todas as sextas-feiras, das 22h às 5h da manhã, com entrada franca.
Além do workshop realizado hoje, nesta terça, 16, a balada acontecerá na Livraria rainha da Paz a partir das 16h com lançamento do CD "A FESTA by ELECTROCRISTO" e autógrafos aos presentes.
Na quarta-feira o DJ Laércio estará num colégio público em Sarandi agitando os estudantes nos períodos da manhã, tarde e noite, sempre após os intervalo. Na sexta-feira, 19, será a vez de Guarapuava receber a Cristoteca e sábado e domingo, a bala rola em Curitiba.
Mais informações: (44)9131-4173 c/Nascimento. Para saber mais sobre a equipe Electrocristo, basta acessar os sites http://www.electrocristo.com/ ou www.portaldamusicacatolica.com.br/release_electrocristo.asp.
José do Nascimento Neto - MCS - RCC/Maringá

MATÉRIA PORTAL DA MUSICA CATOLICA

http://www.portaldamusicacatolica.com.br/cristoteca.asp


A CRISTOTECA é um espaço para os jovens, toda sexta-feira à noite, na grande cidade de São Paulo (Capital), que não pára de funcionar um só minuto.
APercebemos que tantos jovens se perdem devido a lugares que freqüentam, e um deles é a discoteca, onde a música satânica, as drogas, as prostituições, os levam a uma desestruturação humana. Pensando neles, nasceu o grande desafio, a CRISTOTECA, que oferece aos jovens um espaço de diversão, mas ao mesmo tempo uma oportunidade de encontrar Deus, o único que pode nos dar vida em abundância.
Noites de muita oração através da música e da dança: das 22h30 até às 5 horas da manhã! Uma oportunidade de expressar-se a Deus em oração por meio dos ritmos mais animados da música católica. Santa Missa, DJs de Cristo, Cristolanche, momentos de aeróbica, tecno-católico, forró, axé, dance, enfim... Tudo que uma balada cristã pode oferecer de bom. E o mais importante: tudo vivido na presença do Senhor!
"Um dia, falando com o nosso Bispo, Dom Gil, ele nos disse: ´São Paulo precisa de iniciativas para os jovens, porque o povo procura lugares abertos durante a noite e não encontra Igrejas abertas´. Com este estímulo, estamos trabalhando na Cristoteca toda sexta-feira, com exceção da primeira sexta do mês, que temos a Vigília Mariana de Adoração Eucarística", explicam os organizadores do evento.
"Com este objetivo, tantas pessoas estão entrando em contato, também de outros Estados do Brasil, para unirem-se nesta luta contra uma sociedade de morte", concluem.
A Cristoteca nasceu para você, jovem! Ela acontece TODAS as sextas-feiras, às 22h30, na Casa Restaura-me (Rua Monsenhor Andrade, 746 - Brás - São Paulo-SP - final da Rua São Caetano, à direita).
* CONFIRA A AGENDA DA CRISTOTECA PARA O MÊS DE ABRIL:

MATÉRIA NA REVISTA ÉPOCA

http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT801212-1664,00.html


COMPORTAMENTOBalada do SenhorUma das festas mais agitadas da noite de São Paulo não tem álcool, cigarros nem amassos. É a CristotecaSUZANE FRUTUOSO
Fotos: Raphael Falavigna/ÉPOCA
NO RITMO O público acompanha todas as coreografias apresentadas no palco
As noites de sexta-feira do Brás não são mais as mesmas. Um galpão no bairro paulistano tornou-se sede de uma balada, no mínimo, inusitada - sem bebidas alcoólicas, cigarros nem amassos explícitos nos cantos da pista de dança. Regado a muito refrigerante, com animação de sobra, o sucesso foi batizado de Cristoteca - criada pelo padre João Henrique, da comunidade Aliança de Misericórdia, movimento da Igreja Católica. Ela virou uma febre desde as primeiras edições, em maio do ano passado.
Segundo o padre, a idéia nasceu como alternativa para os jovens católicos que gostam de diversão na noite, mas não se sentem à vontade ''nas boates do mundo'', como ele define as casas noturnas do circuito comercial. ''Nesses locais moças e rapazes se perdem com drogas, promiscuidade e bebidas, o que acarreta também muita violência'', afirma. Para participar, basta levar 1 quilo de alimento, que ajudará nas atividades da Casa Restaura-me, entidade que funciona no local durante a semana, atendendo moradores de rua.
A festa começa às 22 horas com o Cristolanche, seguido de um aquecimento com músicas pop e rock, sempre com letras de louvor a Deus. Imitando as coreografias apresentadas pelo grupo de dança, as irmãs Kelly, de 22 anos, e Karen Barbosa, de 14, estavam acompanhadas da mãe, a dona de casa Valdinéia Barbosa, de 42 anos, e da amiga Cíntia Rodrigues, de 17. ''Aqui a gente reza e se diverte ao mesmo tempo'', comemora Kelly. ''Vim junto para conhecer, não para controlar, porque esse sim é um lugar seguro, onde minhas filhas estão celebrando a vida de uma forma bonita'', diz Valdinéia.
Por noite cerca de 1.000 pessoas entre 14 e 30 anos freqüentam o lugar e levam 1 quilo de alimento como entrada
Ovacionado como um astro, o padre entra às 23 horas no palco para celebrar uma missa. A cerimônia se prolonga por duas horas. O público, de mais de mil pessoas entre 14 e 30 anos, vibra cada vez que o nome de Jesus é pronunciado. ''Que vocês sejam tocados pela alegria do Senhor'', abençoa o padre, sob aplausos. Depois da missa, os DJs de Cristo capricham na dance e no techno, que tomam conta da pista. No comando dos pickups, Laércio da Silva, de 26 anos, e Rodrigo Scaramussi, de 21. ''Quando eu freqüentava a noite no 'mundo', bebia, fazia racha. Agora só quero alegrar as pessoas'', diz o primeiro, um pecador convertido. Scaramussi conta que, antes de ''receber Jesus'', caía na farra de quinta a domingo, ficava com várias garotas, até que um dia não viu mais sentido nessas atitudes. Hoje, namora Daiane Cardoso, de 23 anos. ''Ela também era do mundo, dançava axé nessas casas. Agora, anda bem vestida, com calça e camiseta. Não precisamos mais desse prazer carnal.''
No auge da festa, alguns casais arriscam mãos dadas e uns beijinhos de leve. ''Se passar desse limite, pedimos para que não fiquem numa situação, digamos, fechada'', explica uma das coordenadoras da Cristoteca, a missionária Gisela Gobbo. ''Não tem como saber se o casal é de 'ficantes'. Mas vamos conversar, no meio da balada mesmo, para explicar a importância do namoro com seriedade.''
Uma hora e meia se passa e a grande atração da noite sobe ao palco: o cantor de forró e axé Cosme, do Rio de Janeiro. A gritaria é geral. Ele é um dos nomes mais conhecidos da música católica. Antes do show, fãs pedem autógrafos. Seu CD vendeu 10 mil cópias, pelo selo Codimuc. ''Fui traficante da primeira geração do Comando Vermelho. Um dia, recebi Jesus na minha vida e hoje posso enviar para esses jovens mensagens de alegria, paz e amor entre irmãos'', conta emocionado o artista, que é funcionário público no Rio de Janeiro. A balada termina às 6 horas da manhã, com uma oração. Nada de brigas ou confusões. Todos se abraçam na despedida com recomendações como ''Jesus te abençoe'', esperando pela próxima balada. Que vai bombar - graças a Deus.
Cenas de uma balada católica
Muita animação na pista de dança e durante a missa de duas horas, com músicas de louvor a Deus
ATENÇÃO O único momento de seriedade e silêncio, quando o padre João Henrique faz sermão aos jovens. A euforia volta, e o público vem abaixo quando o religioso afirma: ''Que vocês sejam tocados pela alegria do Senhor''
DIVERSÃO E ORAÇÃO As irmãs Kelly e Karen Barbosa, com Cíntia Rodrigues, aprovam a balada, em que podem se divertir e rezar ao mesmo tempo. A mãe das meninas aprova e acha mais seguro, já que não são permitidas bebidas
O SOM Laércio Silva e Rodrigo Scaramussi abandonaram ''as noites do mundo'', quando bebiam demais e ficavam com várias garotas, para agitar na Cristoteca-->